quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Devolução


Temi não mais poder ver-te
Horas muitas sem poder tocar-te
Garantido foi o fato de amar-te
Mas não indelével o desejo de ter-te

O amanhã e sempre acabou
Meu carinho, o tempo levou
A capacidade de amar sumiu
Depois de ti, ninguém mais viu

Parte de mim fora
No momento está fora
Por que não devolves agora
O que em mim ficara outrora?

Devolva meu coração
Minha habilidade de me entregar
Para que o braço e a mão
Em outro eu possa enroscar

Um comentário:

  1. Um tanto neorromântico e crítico das próprias emoções diria, de grande carga lírica e eloquênte teus versos, parabéns pelo espaço e inspiração.

    Um cordial abraço.

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